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Brasil

Opinião: O Brasil parou?!

21:46

Na noite de ontem (08), o Brasil estreou com derrota nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Em Santiago, capital do Chile, a seleção perdeu por 2:0 para os donos da casa, gols de Vargas e Sánchez. O Chile não vencia o Brasil há 15 anos (naquela ocasião o Chile ainda contava com Salas e Zamorano, que fizeram um gol cada) e o Brasil nunca estreou nas Eliminatórias com derrota.
      Imagem: Reuters
Vargas comemora o primeiro gol chileno, enquanto Jefferson desaba lamentando

Durante esta semana, ouvi muitos comentários a respeito desta partida, muitos diziam respeito a épocas anteriores, em que o país parava para ver a seleção jogar, e que hoje já não acontece mais isso. O maior culpado disto, não foi os 7:1 sofridos para a Alemanha na Copa de 2014, mas uma série de fatores.

Tenho 20 anos e passei grande parte de minha vida vendo a CBF sendo gerida por Ricardo Teixeira, que, por sinal, era o dirigente com mais tempo num cargo no futebol brasileiro, considerando, além da CBF, as federações estaduais e os clubes. A maior parte destes 20 anos de vida, eu passei torcendo contra a seleção, não era nada pessoal, mas a seleção deixou de encher meus olhos. A última vez que lembro que torci para o Brasil, foi em 2002, que por sinal foi a primeira copa que acompanhei (inclusive acordava às madrugadas no auge de meus 7 anos), depois disso não lembro se  torci mais algumas vez para a seleção. Por exemplo, na Copa América de 2004, eu fiquei feliz com o título, mas estava torcendo para a Argentina ganhar aquela final. Sempre me senti incapaz de torcer pela seleção, nunca soube explicar, mas desde 2002 falta alguma coisa que me fizesse torcer, só sei que não é talento.

Os 7:1, as eliminações para o Paraguai nas duas últimas Copas América ou a derrota de ontem para o Chile, não significam o fim do futebol brasileiro, mas servem para escancarar algo que vinha sendo mascarado há muito tempo, a deficiência na gestão do futebol brasileiro. É fato, a CBF e a seleção são mal geridas. Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero nada fizeram de bom para o futebol brasileiro, ou simplesmente para a CBF. Temos um Brasileirão com uma distribuição de cotas televisivas bastante desigual, vemos, ano após ano, o descaso da RGT, detentora dos direitos televisivos, com o torcedor, vemos diversos erros de arbitragem em todas as partidas e não vemos nada sendo feito para melhorar, pelo contrário, a CBF fez com que os árbitros ficassem cada vez mais autoritários.
Na seleção brasileira, a deficiência na gestão é vista no banco de reservas. Em 2006, vimos um Parreira perdido "comandando" uma geração que pode facilmente ser considerada uma das melhores da história (sem exageros), a conquista da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005, maquiaram o problema tático daquele time, Parreira errou muito taticamente, tanto na disposição, quanto nas funções de cada jogador. Em 2010, vimos um Dunga despreparado, cujo maior problema não foi nunca ter treinado um clube, foi nem saber o que era ser treinador direito. Em 2014, vimos um Felipão com uma arrogância tão grande, quanto o passeio da Alemanha. Ainda tivemos Mano Menezes neste meio-tempo, mas tentaram resolveram o problema a tempo.

Enfim, o futebol precisa de uma reforma, e não será apenas mudando a convocação e/ou a escalação, terá que ser uma reforma de cima para baixo, mudar a forma de como o futebol está sendo gerido, na CBF, nas federações estaduais... Só assim poderemos almejar aquele velho futebol brasileiro, que encantava brasileiros, estrangeiros e até argentinos.

Artigo

Refugees Welcome vs Refugees Go Home - O futebol europeu cada vez mais polarizado

21:18

Não é novidade que o futebol europeu é um dos mais polarizados do mundo, grandes rivalidades no futebol do continente surgem desta polaridade, da inclinação política de diversas torcidas, fazendo com que as partidas não se resumam às quatro linhas, Livorno x Lazio, Celtic x Rangers, St. Pauli x Hansa Rostock, são apenas alguns exemplos.

Esta polarização tem ficado cada vez mais evidente com a crescente onde de imigração, a cada dia chegam mais refugiados aos países europeus, alguns apoiam a chegada destes e auxiliam-os, enquanto outros são contrários e fazem protestos contra a chegada dos refugiados, inclusive cobrando dos governos uma postura mais firme e proibicionista.

Apoiando os refugiados vemos ações valorosas, o Babelsberg 03, clube da Regionalliga Nordost (uma sub-divisão da quarta divisão alemã), "criou" um terceiro time, além dos tradicionais A e B, chamado Welcome United 03, especialmente para receber os refugiados, todos eles treinam no CT do clube e almejam uma vaga no time principal.

     Imagem: Divulgação/Babelsberg
Refugiados do Welcome United 03

O Bayern doou 1 milhão de euros para ajudar os refugiados e de quebra anunciou a construção de um acampamento, onde será garantida a alimentação e escolas. O Real Madrid se comprometeu em doar 1 milhão de euros, além de oferecer campos de futebol. O PSG foi outro que anunciou a doação de 1 milhão de euros. O Chelsea vai doar um euro por cada ingresso vendido da partida contra o Arsenal, no último sábado, além de anunciar o leilão das camisas utilizadas na rodada de abertura da UCL, contra o Maccabi Tel-Aviv, toda a renda do leilão será revertida para os refugiados. O Porto, enviou uma proposta à UEFA para que a cada ingresso vendido nas duas primeiras rodadas da Champions League e da Europa League, a proposta foi aceita pelos 80 clubes que atualmente disputam as atuais edições de ambas as competições, estima-se que cerca de 2 milhões de euros serão arrecadados. E ainda tiveram outras ações de clubes, como o Wolfsburg, que doou 1200 ingressos da estreia na UCL, contra o CSKA, e o Dynamo Dresden, que doou 300 ingressos, para que refugiados pudessem assistir à uma partida de ambos os clubes. E alguns clubes fazem amistosos, com renda revertida para os refugiados, como o Sankt Pauli e o Borussia Dortmund que se enfrentaram no Millerntor, com vitória do BVB por 2x1, mas os maiores vitoriosos foram os refugiados, as torcidas de ambos os clubes tem se destacado, a do St. Pauli, há muito tempo vem fazendo campanhas em prol dos refugiados, assim como o clube, já a do BVB, enfrenta um grande empecilho, os grupos neo-nazistas que vem crescendo em Dortmund, que inclusive já ameaçaram integrantes da torcida ultra do clube auri-negro, mas mostrando uma grande resistência, a torcida levou diversas faixas contendo a frase "Refugees Welcome" para o Westfalenstadion.

    Imagem: Getty Images
St. Pauli e Borussia Dortmund dando boas vindas aos refugiados

Mas nem tudo são flores, como diz o ditado: "Toda moeda tem seus dois lados". E neste assunto não poderia ser diferente. A torcida do Maccabi Tel-Aviv, na partida contra o Chelsea, levou cartazes dizendo: "Os refugiados não são bem vindos". A torcida do BATE Borisov por sua vez, levou faixas dizendo: "Vão para casa refugiados". E outra torcida teve uma atitude muito mais radical, na partida entre o Lech Poznan e o Belenenses, a torcida do time polonês, sabendo que 1 euro por ingresso seria doado para o auxílio aos refugiados, simplesmente boicotou o jogo, o está que recebia, em média, 20.000 pessoas por jogo, recebeu apenas 4.000, e no meio destas 4.000, houveram faixas com discursos de ódio contra o Islamismo.

     Imagem: Getty Images
Torcida do BATE Borisov mandando os refugiados irem de volta a suas casas

     Imagem: Michal Jankowski
Aula de xenofobia da torcida do Lech Poznan 

Nos resta torcer pelo fim desta xenofobia e por um futuro melhor para todos os refugiados.

Fontes:

Artigo

Uma pré-temporada de resistência

20:42

O que podemos esperar de uma pré-temporada?
Algumas partidas de times grandes/médios contra minúsculos semi-amadores? Alguns torneios amistosos com partidas que custam a empolgar? Não! As pré-temporadas estão cada vez melhores, principalmente para os torcedores.
A atual pré-temporada, que está em seu final, trouxe bastante alegria para muitas torcidas.

Consegui acompanhar 4 partidas:
12/07: No Karl-Liebknecht, em Babelsberg, o time homônimo recebeu o Hapoel Tel-Aviv.
18/07: No Millerntor, em Hamburgo, o St. Pauli recebeu o Rayo Vallecano.
18/07: No Ipurúa, em Eibar, o time homônimo recebeu o Celtic.
28/07: No Pierre de Coubertin, em Cannes, o Olympique Marseille recebeu o Livorno.

Na primeira partida, o Karli (como é carinhosamente conhecido o estádio do Babelsberg) estava lotado, ambas as torcidas fazendo muita festa, como já era de se esperar, pois são torcidas apaixonadas e têm forte relações de amizade entre si. No dia anterior, aconteceu o Ultrash-Festival, um festival organizado pela Ultra do Babelsberg.

Imagem: Presseservice
Bonita festa da torcida do Babelsberg

O Hapoel abriu o placar aos 8 minutos da primeira etapa e ampliou aos 40 da segunda, ainda deu tempo, de aos 43, Gundler diminuir para o time da casa. Jogo movimentado, placar apertado e muita festa nas arquibancadas.

Imagem: Presseservice
Jogadores de ambas as equipes entrando em campo.

Às 15h30 no fuso alemão (10h30 no horário de Brasília), St. Pauli e Rayo Vallecano entraram em campo para fazer uma belíssima partida. A partida marcou a estreia dos novos uniformes do clube alemão, e serviu também para a torcida ver de perto a nova Nordkurve, setor norte do Millerntor-stadion, que estava em reformas.

Imagem: Divulgação/FCSP
Torcedores de St. Pauli e Rayo festejando antes da partida.

O placar foi inaugurado aos 9 minutos do primeiro tempo, Halstenberg e Rzatkowski fizeram belíssima tabela e o camisa 11 achou Maier livre na entrada da área, que, de primeira, colocou o time da casa na frente. Aos 28, Halstenberg levanta na medida pra Sobiech, de cabeça, ampliar. Aos 36, Alushi bateu escanteio na cabeça de Gonther, que nem precisou saltar muito para marcar o terceiro. No início do segundo tempo, aos 4 minutos, Thy limpa o goleiro adversário e amplia ainda mais a goleada. Dois minutos depois, o garoto Raul Uche, de apenas 17 anos, diminuiu para o Rayo de cabeça. Aos 30, em um vacilo do goleiro alemão Himmelmann, Alex Moreno fez o segundo do time do bairro de Vallekas. Ainda teve tempo de Halstenberg perder um pênalti e de um jogador do Rayo (que não consegui identificar) ser expulso.

Imagem: Divulgação/FCSP
Jogadores do St. Pauli festejam um dos 4 gols que deram a vitória ao time alemão.

Aproximadamente 30 minutos após o término de St. Pauli x Rayo em Hamburgo, começou a partida entre Eibar e Celtic, partida que fez parte das comemorações do aniversário de 75 anos do clube basco.
O primeiro tempo foi morno, sem muitos acontecimentos interessantes. O contrário da movimentação da segunda etapa. Aos 4 minutos, Ambrose se antecipou à zagueiro e goleiro e abriu o placar para o clube escocês. Aos 15, Griffiths marcou de pênalti e ampliou. Sete minutos depois, também de pênalti, Arruabarrena diminuiu. Mas este gol não abalou o Celtic, do inspirado Griffiths, que marcou mais duas vezes, aos 29 e aos 44, e celebrou um hat-trick, dando a vitória ao clube escocês.

Imagem: STV Sport
Ambrose abre o placar para o Celtic, de cabeça.

Na última partida da lista, OM e Livorno celebraram a irmandade de suas torcidas numa partida bastante equilibrada. A partida ocorreu no Estádio Pierre de Coubertin, em Cannes, muito menos imponente que o tradicional Vélodrome, casa oficial do Olympique - e muito menor também.

Imagem: Divulgação/OM
Jogadores disputam bola no ar.

O Livorno abriu o placar aos 26 minutos, após um cruzamento da direita, Fedato ganhou uma dividida no ar com o zagueiro e cabeceou a bola no canto direito de Pelé, a bola ainda tocou na trave. Aos 18 do segundo tempo, Sarr converteu uma cobrança de pênalti e empatou para os donos da casa. Mas, oito minutos depois, aos 26, o brasileiro Maicon, em bela arrancada, tabelou, e estufou as redes do arqueiro francês, dando a vitória ao clube italiano.

Nos resta esperar pelo início dos campeonatos, a pré-temporada nos foi um belo aperitivo, mas o prato principal ainda está por vir.
Dos campeonatos que acompanho, a 2.Bundesliga foi a única que já teve início e pelo visto, 2015/16 será recheada de emoção.
Esperemos.

Brasil

Opinião: Criamos um monstro?!

20:44

O jogador brasileiro mais talentoso do século XXI, assim é tratado - e com justiça - o atacante Neymar. Um jogador dotado de raro talento, mas que, apesar de ter mais de 6 anos como profissional, mostra não ter amadurecido.

Sou um grande defensor e entusiasta do futebol moleque, do futebol rebelde, que foge de todos os padrões e é imprevisível. Neymar surge como um grande nome mundial deste estilo, mas ainda precisa amadurecer bastante, para que cresça como pessoa e futebolista. Dribles, alegria, mágica com a bola, tudo isso manchado por episódios de indisciplina e desrespeito. Estes episódios não são raríssimos, mas são suficientes para manchar a imagem dele.

O primeiro, e mais emblemático, ocorreu em 2010, na vitória do Santos sobre o Atlético/GO, por 4x2 na Vila Belmiro. Durante a partida, o árbitro marca um pênalti a favor do peixe, Neymar pega a bola para cobrar, Dorival Júnior (técnico do Santos na época) pede para Marcel bater, Neymar discute com o treinador, inclusive usando xingamentos. Depois do lance, o atacante ficou "firulando" em todos os seus lances, perdendo a bola em quase todos eles, causando reclamações dos proprios companheiros de equipe, como o capitão Edu Dracena, que também foi xingado por Neymar. Ao término da partida, Renê Simões (técnico do Atlético/GO na época), falou que se não o educássemos, estaríamos criando um monstro. Um monstro craque, mas um monstro. Neymar à época tinha apenas 18 anos. No episódio, ele não desrespeitou apenas, Dorival, Renê ou seus companheiros, mas também a torcida santista, que, em sua maioria, não foi vê-lo, mas sim ver o time da baixada, e acabou vendo uma vitória convincente do Santos, vitória que foi coadjuvante numa noite marcada por revolta e desrespeito por causa de uma simplória cobrança de pênalti.

                                                                                                                                                          Imagem: Lance!
Neymar recebeu cartão amarelo por tentar fazer um gol com a mão.

O mais recente ocorreu ontem (17/06), em uma noite apagada, o Brasil foi derrotado pela seleção colombiana por 1x0. No primeiro tempo, Neymar recebeu um cartão amarelo por tentar marcar um gol com a mão. O grande incidente ocorreu depois do apito final, insatisfeito com o resultado e outros pormenores, Neymar chuta a bola acintosamente no lateral Pablo Armero (Flamengo), depois, o zagueiro Jeison Murillo (Granada), o abraçou e falou alguma coisa, o atacante não gostou e tentou aplicar uma cabeçada no defensor colombiano, por conta disto, o atacante colombiano Carlos Bacca (Sevilla), correu em direção ao brasileiro e lhe deu um forte empurrão nas costas, esta confusão resultou na expulsão de Neymar e Bacca. Ainda deu tempo de Neymar, não satisfeito, xingar o árbitro no túnel que leva ao vestiário, e o árbitro pôs em súmula a frase dita pelo brasileiro: "Quer ficar famoso nas minhas costas, fdp!" Neymar desrespeitou o adversário (ao não saber perder), o árbitro (ao não aceitar a expulsão - justa por sinal) e toda a torcida (ao transformar uma partida sem grandes incidentes numa grande confusão). Neymar desfalcará a seleção em duas partidas, a primeira pela suspensão por dois cartões amarelos (um contra o Peru e um contra a Colômbia) e a segunda pela expulsão.


                                                                                                                                                           Imagem: Lance!
Neymar recebeu um forte empurrão de Carlos Bacca.

Jamais serei moralista, jamais inibirei a provocação, a molecagem, a alegria, o que eu não concordo é com o desrespeito, sobretudo com o torcedor, que assiste o jogo pela beleza do futebol, pela paixão. O torcedor, sobretudo o brasileiro, gosta de ver o Neymar jogar, bons dribles, bons passes, velocidade, movimentação, o que não gosta de ver são estes episódios fatídicos. Ele veio de uma grande temporada pelo Barcelona, coroada com grandes títulos, gols importantes... Era grande a expectativa em torno dele nesta campanha na Copa América. Infelizmente, a expectativa foi substituída pelo lamento, lamento da dificuldade que aumentou, pois nosso esquema de jogo gira em torno dele, mas ao contrário da copa, temos mais opções para jogar no lugar dele, jogadores como Roberto Firmino, Phillippe Coutinho e até mesmo Robinho.

Nos resta torcer para que este episódio sirva para amadurecê-lo, Heleno de Freitas era boêmio, Edmundo perdia a cabeça com facilidade, Ibrahimovic tem um ego maior que o mundo e se refere a si mesmo na terceira pessoa, Cristiano Ronaldo é muito pouco modesto e extremamente competitivo, mas NENHUM deles desrespeitou a torcida, para desrespeitar a massa não precisa xingá-la, basta desonrar a camisa que carrega, você não aceitou a derrota, você não aceitou a expulsão, então Neymar, VOCÊ DESONROU A CAMISA DO BRASIL. A camisa pesada que já vem sendo desonrada pela CBF, não precisa de mais desonras!!!

Brasil

Opinião: Devolvam meus clássicos!

19:54

Há alguns dias, conheci um canal argentino chamado Fútbol para todos, um canal livre que transmite todas as partidas da primeira e segunda divisão argentina, de forma gratuita. Apenas em poucos jogos tem choque de horário, ou seja, dá para acompanhar quase todas as 380 partidas de uma das ligas mais importantes e atrativas das Américas. De vez em quando me pego vendo uma partida ou outra.
Fútbol para todos é a materialização da democratização da comunicação argentina, o canal é estatal e é gerido pela Secretaria de Comunicação pública. Estreou na televisão argentina em 2009 e na web em 2013.

Primeiras transmissões
21 de agosto de 2009(Primera División)
6 de agosto de 2011(Primera B Nacional)
6 de agosto de 2014 (Copa Libertadores)
20 de novembro de 2014(Copa Sudamericana)
13 de junho de 2015 (Copa América)
Falta uma democratização como esta, aqui no Brasil. Quem detém os direitos de transmissão do Brasileirão é a RGT, que faz o que bem quer com as partidas, como colocar partidas às 22h em pleno meio da semana, desrespeitando a classe trabalhadora do Brasil, que não pode acompanhar os jogos neste horário pois precisa acordar cedo no dia seguinte. As emissoras concorrentes não podem transmitir outras partidas, pois a RGT só "aluga" os direitos das partidas que a propria transmite, ou seja, você assistirá a mesma partida na RGT ou na Band, por exemplo.

Hoje tivemos dois clássicos na rodada, dois dos maiores clássicos do Brasil, FlaFlu e Corinthians x Palmeiras. Nenhum dos dois foi transmitido em TV aberta ou em TV fechada, somente pelo pay-per-view os torcedores puderam acompanhar, quem não teve dinheiro ou condições para ir ao estádio ou assistir pelo pay-per-view, teve que se contentar com o radinho, tempo real ou streams online, isso porque os chefões da mídia não ligam para sua paixão futebolística. Há muito tempo os clássicos são deixados de lado, uma clara manobra para obrigar os torcedores a comprarem pacotes de pay-per-view (por acaso o Premiere FC pertence a RGT).


Devolvam meus clássicos! Devolvam meu prazer em acompanhar as rivalidades! Devolvam meu prazer em assistir o Brasileirão! Devolvam meu futebol!!!

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